Olá queridos amiguinhos, que insistem em ler esse lixo, me forçando a continuar escrevendo (¬¬), mais uma vez o seu nem tão querido: “Sociologia no Esgoto”, com um tema um pouco pesado, sendo tratado da forma mais dura possível, espero que (sejam devorados por pandas de pelúcia) gostem!
bjs
Cap.: ∞ - Devaneios
Parte.: § C’est la vie
Aquela parte da vida que você se recusa a aceitar ou até mesmo entender, porque parece cruel demais, escreveremos sobre isso (porque eu quero te deixar triste u_u).
Talvez você passe a vida inteira tentando alcançar algo que simplesmente não chega, e mesmo que chegue, já passou tanto tempo que você esqueceu os motivos de ter lutado tanto, sempre que você deseja demais alguma coisa e cria uma expectativa isso tende a ser decepcionante (porque nada pode ser como gostaríamos que fosse).
É muito difícil aceitar, mas grande parte das pessoas vai viver a vida inteira sendo infelizes (e vão estampar um sorriso no rosto e fingir estar bem), não que isso importe, mas todo mundo já ouviu aquele papo super legal recheado de positivismo de que se você lutar pode alcançar qualquer coisa... Eu posso dizer que não é bem assim, se fosse, teríamos um mundo repleto de gente linda e rica que vive feliz em suas mansões com suas lindas famílias (e aquele mimimi todo ¬¬). O fato é que a coisa toda é infernalmente diferente (não existe termo mais adequado que “infernalmente” pra essa situação u_u), o mundo é feio, as pessoas sofrem, e pouca gente é feliz de verdade, mesmo os poucos que conseguiram ter seus sonhos realizados, esses sempre querem mais e mantém todo um ciclo de pequenas decepções que se repetirá infinitamente.
Não importa muito o quanto você lute por algo, na maior parte das vezes você vai apenas morrer cansado, algumas coisas simplesmente não vão acontecer, ninguém está muito preocupado com o tamanho da sua dor, ou com a intensidade das suas batalhas diárias, o mundo não vai parar se você estiver triste, as pessoas não vão morrer se você desistir, o fato é que ninguém se importa de verdade (conviva com isso u_u), as pessoas estão demasiadamente preocupadas em viver as próprias vidas, tentar realizar os próprios sonhos e em demonstrar que estão bem (mesmo não estando), portanto você está sozinho aqui, e precisa encontrar suas próprias motivações ou apenas desistir de tudo e não esperar que isso vá fazer alguma diferença nos ciclos universais do virtuoso niilismo pessoal individualista em que nos encontramos.
Alguns acreditam em deuses e religiões, outros se inspiram em instituições como a família e o casamento, outros apenas se baseiam nos próprios anseios para continuar essa luta contra as intempéries vitais às quais são submetidos, e manter as esperanças em algo é de extrema importância, porque se você perde isso, não resta absolutamente nada; e pode parecer que eu estou dizendo que a busca pela felicidade está baseada em fantasias e coisas abstratas que em nada se parecem com o que de fato deveria ser... (bem, é exatamente isso que eu estou dizendo...).
Perder a fé nessas coisas cotidianas que a cada dia parecem não fazer mais parte das preocupações humanas pode significar que a vida inteira não tem o menor sentido (não tem mesmo u_u), por isso é importante que você se mantenha firme, acreditando nas coisas simples mesmo que elas te decepcionem sempre (e vão decepcionar mesmo), mas pode ter certeza que isso é tudo o que lhe resta, porque tudo aquilo que você quer, e tudo o que o mundo quer que você queira, são apenas desejos fúteis que se perderão com o tempo, ou te forçarão a querer entrar em outras lutas igualmente destrutivas que mais uma vez serão efêmeras e deceptivas.
E caso não tenha ficado claro, isso tudo não quer dizer que as coisas efêmeras e fúteis não tenham alguma importância, afinal de contas, todos querem algo que faça suas vidas parecerem menos miseráveis, portanto lute, mas não muito, porque muitas vezes uma realização pode significar apenas mais uma decepção, mas sem essas decepções a sua vida simplesmente não teria motivos para acontecer, e acordar todos os dias significaria um grande esforço desnecessário que invariavelmente conduziria a uma queda (eu particularmente digo que a queda é inevitável, mas, por favor, me ignore (ui, ele ta depressivo <o>)).
Por: Diego D’Auferre
Então é isso meus queridos, esse foi o não tão esperado “Sociologia no Esgoto” dessa semana, ta uma merd* como sempre, mas tem gosto pra tudo, portanto se você (se deu o trabalho de ler) gostou, clique em curtir, compartilhe, comente no blog, converse sobre isso com seus coleguinhas do jardim de infância, me mandem bombons envenenados e sejam infelizes.
Até a próxima!
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