Olá, meus caros humanos, mais um depressivo dia de domingo (por anteceder a segunda-feira), e mais um depressivo Sociologia no Esgoto (dessa vez ta uma merda porque eu tô realmente com sono). Dessa vez não vou dizer que espero que gostem, pois as chances de alguém gostar são bem menores que o normal (e as chances normais já são mínimas).
Bjs.
Cap.: III – The way it goes
Parte.: 1 - Nem sempre faz bem
Às vezes é incrível a capacidade que temos de gostar muito de alguém que simplesmente não sente o mesmo, ou que apenas não serve. O que nos leva a isso afinal? Será que é realmente incontrolável? Ou ser idiota é uma condição fundamental dos termos de uso da vida?
Esse sentimento sempre parece mais espiritual que físico e parece muito diferente, quando na verdade é sempre o mesmo (e fica pior). Talvez todas as pessoas do mundo se percam em paixões platônicas, ou vivam tentando se autodestruir em relações nocivas, por gostar demais, ou por ter certeza de que “é real” (muitas vezes sem saber como isso é de verdade).
Nada mais comum que ter ciúmes de alguém que nunca nos pertenceu, nada mais comum que sentir aquela dor que não se sabe de onde vem só de pensar no seu amor com outra pessoa (dói né? (Se fode ai)). O desafio é desapegar, principalmente quando todas as alternativas já foram feitas e falharam.
Não é fácil entender os motivos de ser tão difícil não pensar em alguém que só tem causado dor (mesmo que um dia já tenha provocado sorrisos, entenda que isso passou u_u), estar apaixonado por lembranças (que muitas vezes nem existiram fora da sua mente doentia e infantilmente criativa) ou estar perdido, visualizando um ideal que não pode estar numa pessoa, ou simplesmente vivendo por uma ilusão de amor criada pelo seu orgulho; é basicamente isso que acontece: seu cérebro criando uma zona de conforto localizada exatamente no centro do que mais lhe causa dor.
Você não percebe, mas é bem mais fácil continuar vivendo a ilusão, que criar uma nova e tentar vivê-la (sim, é tudo mentira amiguinho), ninguém quer sair do calor de um sofrimento, afinal de contas é muito mais poético viver sofrendo por um “amor”, sair disso voluntariamente poderia te fazer ver que as coisas que sentiu esse tempo todo não eram tão reais assim, e isso seria péssimo.
É tão lindo pensar em como seria, ou lembrar como foi, sonhar com os detalhes mais bobos de cada momento vivido ou imaginado com quem se ama, que às vezes esquecemos o quanto é doloroso viver assim; todo o sofrimento parece justificado pela situação, e pela pressuposição de que o amor é sempre bom (não é u_u).
Triste é ser obrigado a perceber que ninguém vive nem morre de amor, e que a vida tem que continuar mesmo se você quiser parar pra descansar, e esse jogo nunca acaba; melhor mesmo não tentar sair de uma paixão entrando em outra; e tentar viver sem gostar de alguém é uma escolha que pode tornar a vida meio vazia e sem sentido, talvez o melhor caminho seja continuar gostando, mas sem exageros e tentando não se importar (porque essa pessoa pela qual você esta definhando de amor provavelmente não está se importando nem um pouco com você u_u).
A vida seria mais fácil se toda paixão fosse reciproca, e as pessoas não tentassem machucar as outras só pra inflar o próprio ego (mas a vida é uma merda e nuvens não são feitas de algodão doce!), seria mais razoável se conseguíssemos nos amar muito antes de gostar um pouco de alguém. Mas as coisas são complicadas e a dor é inevitável, portanto só você pode decidir como vai reagir a ela (se é que pretende reagir).
Tente não se deixar levar, e jamais se entregue aos sentimentos, eles não são racionais, mas você pode ser, lembre-se sempre que tentar levantar é bem mais difícil que não cair, e que o verdadeiro amor também machuca, mas nem sempre sofrer significa amar (ui, filosofia de banheiro de rodoviária).
Por: Diego D’Auferre
Então é isso, amiguinhos, até semana que vem (eu acho), com mais um tosco: “Sociologia no Esgoto”, curtam, compartilhem, e façam comentários ofensivos, só pra eu saber que alguém leu esse lixo mais uma vez.
Muito obrigado, e até a próxima!